Foto: Emplasa. Programa de Gestão do Conhecimento e Inovação |
"É até um pouco difícil tentar definir em poucas palavras o que a RBCV representa para mim; tento:
É um espaço onde se pode encontrar os melhores exemplos de companheirismo e de disposição para a luta coletiva em favor do meio ambiente e de nossa tão maltratada cidade; como disse uma vez um colega argentino de uma das Reservas da Biosfera daquele país, num evento no Uruguai - é um espaço onde as coisas podem acontecer; é um espaço de liberdade, também; e um exemplo de como a ação do Poder Público, ao lado da comunidade, pode ser desenvolvida sem cooptação e com verdadeiro espírito democrático; na RBCV pude encontrar oportunidades de colocar meus pontos de vista críticos em relação às questões ambientais e do planejamento, que, ao longo de quase 30 anos de atuação no planejamento metropolitano da Grande São Paulo, me foram repetidamente cerceadas; é, antes de tudo, um espaço de esperança.
São muitos os momentos que eu poderia considerar marcantes ao longo dos perto de 20 anos em que estive ligado à RBCV; sem dúvida, um dos mais destacados foi o dia em que o Conselho, reunido ainda em caráter transitório, apreciou e aprovou o Estatuto, contando com a participação inestimável de nosso companheiro Mauro Vitor; um segundo, talvez, tenha sido o dia da reunião do Conselho, então já plenamente instituído e em funcionamento regular, na qual se aprovou a entrada como Conselheiros de pessoas que haviam se formado no Programa de Jovens; e um terceiro, sem dúvida, foi o da mais recente comemoração de aniversário da RBCV.
Creio que o maior desafio da Reserva, hoje, e nos tempos por vir, seja o de encontrar meios próprios para sustentação e alargamento de suas atividades, reduzindo a dependência dos recursos do Estado para tanto; isso permitirá, com certeza, que a RBCV consiga potencializar as horas a ela dedicadas por seus Conselheiros, aumentando seu potencial crítico e sua vigilância quanto às condutas públicas e privadas no País que estão como que permanentemente ameaçando nosso patrimônio ambiental e nossa cultura."
Sérgio Zaratin é nascido em São Paulo, corintiano desde 1942, quando descobriu a preferência. Estudou em escolas públicas: Caetano Campo (1944/51); Roosevelt/CE Cuy Barbosa (1952/54), FAUUSP (1956/60). Arquiteto e urbanista, pertenceu ao
quadro técnico da EMPLASA, desempenhando várias funções. Sua experiência em
planejamento urbano e metropolitano o credenciou como consultor em diversas
prefeituras municipais. Possui trabalhos de planejamento em outros estados e no
exterior.
Principais trabalhos: Planos Diretores (municipais) - Mogi das Cruzes (1967 e 2003); Bragança Paulista (1967); Presidente Prudente (1970); São Caetano do Sul (1969 e 1989); Barra Mansa (1971); Salvador/BA (1977/79 e 2003/04); Cotia (1985); Campo grande/MS (1986/87); Suzano (1993); Ubatuba (1994); Embu (1994/95); São Sebastião (1997); Santana de Parnaíba (2004); Atibaia (2006); Guararema (2015 - em curso).Planos Metropolitanos: RM Salvador (Preliminar) (1969); RM São Paulo (PMDI 1970; PMDI iII 1982; PMD 1994).
Sergio estou querendo conversar contigo sobre trabalhos de urbanismo e sobre diversas coisas seu celular não esta disponível e não sei EMAIL ? Abração
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