sexta-feira, 27 de março de 2015

¿Quem sequestrou o Carbono?




No dia 25 de março os alunos do PJ-MAIS do Núcleo de Educação Ecoprofissional de Cubatão tiveram aula teórica e prática sobre sequestro de carbono e mudanças climáticas globais, realizada no âmbito da Oficina de Educação Científica (PIBIC-EM/CNPq/IF).


Participaram da oficina os alunos do PJ-MAIS, incluindo os jovens pesquisadores bolsistas do CNPq, coordenadores e funcionários do Centro de Capacitação e Pesquisa - CEPEMA/USP, reunindo cerca de 30 participantes.  A oficina foi ministrada pelos pesquisadores do Instituto Florestal Edgar Fernando de Luca e Elaine Rodrigues.​


A temática e conteúdo abordados fazem parte do projeto "Estimativa da estocagem de carbono no Parque Ecológico do Perequê", desenvolvido pelos jovens pesquisadores Bruno, José e Amanda. O conteúdo teórico e prático proporcionou aos alunos maior aproximação e qualificação sobre o tema, a partir das bases e definições científicas apresentadas e dia de campo para trabalhar as práticas de dendrometria (medição de árvores) e quantificação de carbono em árvores.


A programação prevê ainda outras aulas para aprofundamento teórico e práticas de campo para aprendizagem sobre procedimentos e técnicas de experimentação e de amostragem para estudos de carbono em sistemas florestais. É o PJ-MAIS fazendo ciência e fazendo a diferença!


Você já viu esse símbolo em algum lugar?

As jovens pesquisadoras Gabrielle, Grasiely e Luana do NEE Cubatão do PJ-MAIS escolheram como tema de seu projeto de ciências a comunicação relacionada às incertezas sobre o consumo de produtos de origem transgênica.

Como parte das ações de popularização da ciência, os orientadores Elaine Rodrigues e Paulo Muzzio (Instituto Florestal) e a coordenadora do Núcleo Elaine Gama ministraram aulas sobre transgênico  e pesquisa de opinião para todos os alunos. Após a formação teórica e simulações de abordagem para realização de pesquisa de opinião, os alunos tiveram trabalho de campo realizado no dia 16 de março.




O objetivo da pesquisa de opinião é verificar o nível de consumo consciente que as pessoas têm em relação ao produtos transgênicos.



Com pranchetas nas mãos, muita desenvoltura, espirito investigativo e bom humor, os alunos do PJ-MAIS mostram que fazem ciência como gente grande. Nem mesmo a garoa atrapalhou o trabalho desses talentosos jovens! 







Serviços ecossistêmicos e o Plano Municipal de Mata Atlântica de São Paulo

A Mata Atlântica está presente em 3.410 municípios, onde vivem cerca de 120 milhões de pessoas. 

Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável, com
a salvaguarda da biodiversidade, da saúde humana, dos valores paisagísticos, estéticos e turísticos, do regime hídrico e da estabilidade social, foi publicada a Lei 11.428 de ​22 de dezembro de 2006 - a chamada Lei da Mata. 

Em seu artigo  38, a Lei instituiu o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica  (PMMA), que deve apontar ações e áreas prioritárias para a conservação e recuperação da Mata Atlântica, configurando-se como principal instrumento de proteção desses remanescentes  em âmbito municipal. 

O município de São Paulo está desenvolvendo seu PMMA sob coordenação da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), com o objetivo de apontar ações prioritárias e áreas para a conservação, manejo, fiscalização e recuperação da vegetação nativa e da biodiversidade da Mata Atlântica, a partir do mapeamento de remanescentes existentes na cidade de São Paulo. O PMMA é desenvolvido por meio de uma Comissão Especial criada no âmbito do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CADES) integrada por representantes do poder público, da iniciativa privada, do terceiro setor e da sociedade civil. 

A Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo - RBCV -  integra essa Comissão e está contribuindo com o PMMA a partir da abordagem de serviços ecossistêmicos, visando identificar quais benefícios são proporcionados pelas diversas estruturas de ecossistemas da cidade de São Paulo e onde esses benefícios estão ausentes.











O processo de elaboração do PMMA na cidade de São Paulo inova ao buscar compreender a percepção que as pessoas têm dos serviços proporcionados pelos ecossistemas e utilizar essas informações para construir diretrizes de planejamento.


A RBCV contribuindo com um novo pensar sobre os ambientes urbanos e periurbanos!

Do laboratório para o mundo: O PJ-MAIS na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia


O Programa de Jovens - Meio Ambiente Integração Social (PJ-MAIS) marcou presença na 13ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE 2015), que ocorreu de 17 a 19 de março, na Universidade de São Paulo.  A FEBRACE é a maior feira brasileira pré-universitária de ciências e engenharia. Seu objetivo é despertar nos jovens o interesse pela ciência, estimulando a criatividade, a inovação e o empreendedorismo. A FEBRACE tem o apoio institucional do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), Ministério da Educação (MEC), CNPq, CAPES e UNESCO e o patrocínio da Intel Brasil, do Instituto Votorantim e da Petrobras. O público  de visitante durante a feira é estimado em 10 mil pessoas.


Entre  mais de 2100 projetos submetidos, foram selecionados para participar da mostra,  332 trabalhos desenvolvidos por 746 estudantes pré-universitários de 26 estados brasileiros. Estes projetos finalistas foram avaliados por pesquisadores e especialistas de diversas áreas do conhecimento. O público visitante neste ano foi de cerca de 10 mil pessoas!

A jovem pesquisadora Bruna Rodrigues, aluna PJ-MAIS no Núcleo de Educação Ecoprofissional de Paraibuna, foi uma das finalistas da FEBRACE 2015, com o trabalho "Animacao - benefícios da interação animal".

O projeto da jovem Bruna vai ao encontro do Estatuto do Idoso e da proteção e direito dos animais, ao abordar a adoção de animais domésticos e o emprego destes para melhoria da qualidade de vida de idosos residentes em asilo, a partir dos benefícios proporcionados pelo afeto com o animal.

Para ampliar ainda mais as ações de popularização da ciência desenvolvidas no âmbito do PJ-MAIS, o Instituto Fauser, responsável pelo PJ-MAIS em Paraibuna com o apoio da Secretaria de Educação Municipal, promoveu a visita de 34 estudantes à FEBRACE, alunos da Escola Geraldo Martins (Bairro Espirito Santo) e da Escola Coronel Eduardo Cerqueira César (centro de Paraibuna).

A educação científica no PJ-MAIS, desde 2006, tem se mostrado um importante instrumento para popularizar a ciência e desenvolver a educação científica entre os estudantes pré-universitários. Por acreditar nesse instrumento, o Instituto Florestal , estabeleceu parceria com o CNPq para concessão de 20 bolsas institucionais para os estudantes pré-universitários e tem viabilizado a orientação desses estudantes e o desenvolvimento de seus projetos.

Parabéns à nossa jovem pesquisadora Bruna, ao Instituto Fauser e à equipe do Núcleo de Educação Ecoprofissional de Paraibuna, em especial à Larissa Nelli, Milena Antunes e Elaine Nogueira, responsáveis pelo projeto desenvolvido.

Que 2015 traga outros jovens científicas premiados para o PJ-MAIS!

quinta-feira, 26 de março de 2015

A RBCV e a produção de água no Estado de São Paulo

A RBCV integrou a mesa de abertura do evento "Falando de água nas áreas protegidas do estado de São Paulo".Realizado em comemoração ao Dia Mundial da Água (22 de março), o evento foi uma parceria entre Instituto Florestal (IF) e  Fundação Florestal (FF) e ocorreu no dia 24 de março, no Auditório da sede do Instituto Florestal.
O diálogo sobre as águas promoveu a integração de diversas unidades da Secretaria de Estado do Meio Ambiente: Instituto Florestal, Fundação Florestal, Instituto de Botânica, Instituto Geológico, Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA), Coordenadoria de Fiscalização Ambiental (CFA), Coordenadoria de Educação Ambiental (CEA), Coordenadoria de Parques Urbanos (CPU), Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (RBCV), Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN).

Foram apresentadas diversas palestras, com  os temas: 1) A contribuição das unidades de conservação para o abastecimento público do Estado de São Paulo; 2) As áreas protegidas e a conservação dos recursos hídricos; 3) O sistema Cantareira como provedor de água; 4) Pesquisas em Hidrologia Florestal no Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Cunha; 5) Ecossistemas aquáticos em áreas de mananciais: avaliação para a conservação; 6) RPPN do Rio Pilões, os recursos hídricos e os serviços ambientais.
Durante o evento, foram entregues 5 títulos de reconhecimentos de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN): Boturuju-Serra do Itapety, Reserva do Jacu, Estância Vale Verdejante, Serrinha e Hinayana. 
Na palestra "A contribuição das unidades de conservação para o abastecimento público do Estado de São Paulo", o engenheiro florestal Rodrigo Victor trouxe uma informação de extrema relevância: A RBCV, que corresponde a apenas 7,6% do território estadual, contribui com a produção e reservação de 80% do volume de água outorgado pelo DAEE para abastecimento público no Estado de São Paulo!

segunda-feira, 23 de março de 2015

6ª Reunião Plenária do Conselho de Gestão da RBCV Gestão 2015/2016 - 17/3/2015



No dia 17 de março de 2015, foi realizada a 6ª Reunião Plenária do Conselho de Gestão da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.

O drama vivenciado pelos pequenos produtores agrícolas do Alto Tietê foi o tema apresentado pela Federação de Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP). Destacou-se que a pequena produção agrícola da região consome somente 3% da disponibilidade hídrica da bacia e responde por 40% do abastecimento do CEAGESP. Em virtude da crise hídrica, o Decreto 61.117, de 6 de fevereiro de 2015, penaliza durante e de forma arbitrária, os pequenos produtores do Alto Tietê, comprometendo seu próprio sustento. O Conselho de Gestão reiterou a urgência no encaminhamento de Carta Aberta ao Governador do Estado de São Paulo, com o posicionamento da RBCV sobre a crise hídrica.


A importância dos ecossistemas na Serra Cantareira foi ressaltada sendo encaminhada a implementação de Grupo de Trabalho para criação do Mosaico de Áreas Protegidas da Cantareira.

Foi destaque na Reunião Plenária a implementação do Informativo da RBCV, como um veículo de comunicação institucional e de divulgação de informações sobre o Conselho de Gestão e as ações, planos e programas desenvolvidos no Cinturão Verde.

A RBCV foi convidada a atuar na elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica da cidade de São Paulo (PMMA), contribuindo com a construção de metodologia para incorporar o conceito de serviços ecossistêmicos. Diretamente associado ao PMMA, a Plenária debateu o tema "Florestas Urbanas e Desmatamento", enfocando os serviços ecossistêmicos proporcionados pelas árvores isoladas e pela vegetação nos quintais em um contexto urbano. 

No âmbito da construção da agenda de Ações Prioritárias da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, foi destaque o eixo de trabalho sobre áreas protegidas, incluindo o subtema prioritário "Serviços dos Ecossistemas", bem como as lacunas relativas a "parques urbanos" e "estímulo do Estado à criação de unidades de conservação municipais", evidenciando a convergência desta agenda com as ações do Cinturão Verde.

O Informativo da RBCV ganhou destaque durante a Plenária, se mostrando um veículo promissor e dinâmico para divulgar as ações e notícias que acontecem no Cinturão Verde.

Para fechar a reunião de forma bastante propositiva, a Fundação Florestal anunciou que dará início a estudos para criação de unidades de conservação. Esses estudos deverão ser elaborados em parceria com Instituto Florestal e a RBCV
Participaram da Reunião os conselheiros das seguintes entidades: 1) Fundação Florestal; 2) Coordenadoria de Planejamento e Licenciamento Ambiental CPLA/SMA; 3) Coordenadoria de Educação Ambiental CEA/SMA; 4) Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais – CBRN/SMA; 5) Reserva da Biosfera da Mata Atlântica; 6) Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano - EMPLASA; 7) Prefeitura Municipal de São Paulo; 8) Prefeitura Municipal de Embu das Artes; 9) Prefeitura Municipal de Embu-Guaçu; 10) Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE; 11) Federação de Agricultura do Estado de São Paulo – FAESP; 12) Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP; 13) Instituto Auá; 14) Centro Educacional Água Viva; 15) Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê; 16) Comitê de Bacia Hidrográfica da Baixada Santista; 17) Instituto de Economia Agrícola; 18) Instituto Florestal; 19) Sérgio Zaratin; 20) Maria de Lourdes R. Gandra; 21) Programa de Jovens – Meio Ambiente e Integração Social.





quinta-feira, 12 de março de 2015

Estrutura de gestão da RBCV

GESTÃO E AÇÕES DA RBCV



O sistema de gestão da RBCV  define suas funções, objetivos e instâncias representativas, assegurando-lhe sustentabilidade ao longo do tempo. O sistema de gestão foi estabelecido a partir da Deliberação n. 01 de 04/05/2005 de seu Conselho de Gestão, criado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC e Decreto Estadual n. 47.094, de 18 de setembro de 2002. A Figura  ilustra o envolvimento do Ministério do Meio Ambiente – MMA por meio da Comissão Brasileira do Programa MAB.




Conselho de Gestão
O Conselho de Gestão da RBCV tem a missão de propor e acompanhar a gestão da reserva, por meio de definição de políticas e estratégias capazes de implementar ações concretas para a conservação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida das populações envolvidas em sua área de abrangência.
O Conselho de Gestão da RBCV é composto por 34 membros, sendo 17 representantes de instâncias governamentais e 17 representantes de instâncias não-governamentais.




Bureau do Conselho de Gestão
O bureau da RBCV é uma instância executiva do conselho de gestão. Estão programadas para 2015, oito reuniões do bureau do Conselho de Gestão. 
O Bureau é composto por 9 membros, escolhidos entre os Conselheiros.


Secretaria executiva 
A Secretaria Executiva com a função de coordenação executiva, tem o papel de propor e executar programas e projetos no âmbito da RBCV, assessorar seu conselho de gestão e executar as políticas por este definidas.
A Secretaria está a cargo do Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.
  
Representantes do Conselho de Gestão da RBCV - Gestão 2013-2015
Bancada Governamental:



Bancada Não-Governamental:



terça-feira, 3 de março de 2015

Ciência no Cinturão Verde

A Avaliação Ecossistêmica do Milênio – Millenium Ecosystem Assesment (MEA) foi conduzida em nível global com o objeto de subsidiar as decisões sobre o meio ambiente, entre 2000 e 2005. Sua aplicação na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (RBCV), a chamada Avaliação Subglobal (ASG), é uma das principais ações desta reserva da biosfera, a maior em contexto urbano entre as 621 reservas da Rede da UNESCO, com uma área que abrange 78 municípios.
A avaliação ecossistêmica do Cinturão Verde tem o objetivo de verificar os serviços ecossistêmicos que precisam ser protegidos e aqueles que devem ser recuperados. A importância da escala regional de diagnóstico é traduzida em uma riqueza ambiental que garante recursos vitais para 24 milhões de habitantes e promove uma economia que equivale a 18,4% do PIB do Brasil (dados de 2012). De igual relevância é sua originalidade como subsídio às políticas públicas, notadamente enquanto produto para a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) e para o cumprimento do Plano de Ação Paulista de Biodiversidade e da Política Estadual de Mudanças Climáticas.
A correlação entre área de análise e temática de avaliação possibilita um processo inovador, materializado pela interação e integração entre 70 pesquisadores e 35 instituições. O resultado desse trabalho é um documento de referência para o Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, em especial neste momento crítico em que o colapso no oferecimento de serviços indispensáveis à vida coloca em questionamento as opções sobre o uso e a conservação dos ecossistemas que sustentam nossas metrópoles.
O SUMÁRIO EXECUTIVO é um documento de divulgação e comunicação do livro “Serviços Ecossistêmicos e Bem-Estar Humano na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo”, que foi publicado no segundo semestre de 2014. Disponível em versão digital no link: 

Versão Digital da Publicação


Calendário de Atividades da Secretaria da RBCV

Agenda de Trabalho da Coordenação da RBCV
Abril
- 17 - Reunião na Pref.Ribeirão Pires/reconhecimento de área p/criação de UC
- 22 - Orientação IC-EM NEE Cajamar
- 23 - Orientação IC-EM NEE Parelheiros
- 24 - Reunião com a Diretoria Geral do IF
- 25 - Oficina Planejamento Participativo PMMA de São Paulo
-23/24/25 III Encontro da Articulação Paulista de Agroecologia
- 27 - Orientação IC-EM NEE Cubatão
- 28 - Reunião UNINOVE - Projetos de Pesquisa
- 29 - Reunião PIBIC/CNPq/IF
- 30 - Apresentação projeto de Criação de UC em Ribeirão Pires

Maio 
- 05 - Bureau do Conselho de Gestão
- 06 - Reunião SVMA de São Paulo - Plano Municipal da Mata Atlântica
- 06 - Orientação de Iniciação Científica Ensino Médio - Cajamar
- 07 - Orientação IC - EM - Parelheiros (manhã) e Cubatão (tarde)
- 11 - Reunião Conservação callithrix aurita na sede da RBCV
- 12 - Orientação de pesquisa de opinião em Cajamar (tarde)
- 13 - Realização de pesquisa de opinião em Cajamar (tarde)
- 14 - Orientação IC - EM Cubatão (tarde)
- 15 - Orientação IC - EM Parelheiros (dia todo)
- 16 e 17 - Realização pesquisa de opinião sobre mudanças climáticas
- 19 - Orientação análise de dados em Cajamar (tarde)
- 20 - Campo de botânica - IC - EM Cajamar (tarde)
- 21 - Orientação IC - EM Cubatão (tarde)
- 22 - Orientação IC - EM Parelheiros (dia todo)
- 28 - Orientação IC - EM Cubatão (tarde)
- 29 - Orientação IC - EM Parelheiros (dia todo)

Conservação Callithrix aurita 


Reuniões Ordinárias do Conselho de Gestão da RBCV- 2015
Reuniões Plenárias do Conselho de Gestão
Horário: das 9h00 às 16h00 - Datas:
- 17 de março de 2015
- 23 de junho de 2015
- 29 de  setembro de 2015
- 08 de dezembro de 2015

Reuniões Bureau do Conselho de Gestão 
Horário: das 9h00 às 13h00 - Datas:
-28 de abril de 2015
-26 de maio de 2015
-28 de julho de 2015
-25 de agosto de 2015
-20 de outubro de 2015
-24 de novembro de 2015


Local de Realização das Reuniões do Conselho de Gestão
As reuniões de Plenária e Bureau são realizadas na Casa das Reservas da Biosfera, localizada no Parque Estadual Alberto Loefgren. Entrada pela Rua Luis Carlos Gentile de Laet, 553, Horto Florestal, São Paulo.

Informações
Secretaria Executiva da RBCV
Fone: (11) 2232-3116
Email: rbcv@if.sp.gov.br
           rbcv_sp@yahoo.com.br

segunda-feira, 2 de março de 2015

Programa de Jovens – Meio Ambiente e Integração Social (PJ-MAIS)



O Cinturão Verde abraçou o tema "juventude e meio ambiente", implementando Programa de Jovens, Meio Ambiente e Integração Social (PJ-MAIS). Em 1993 foi criado o Comitê e o Grupo de Trabalho destinados a acompanhar o chamado «Programa Práticas Agroflorestais e Participação Juvenil em Zonas Periurbanas, o caso de São Paulo». Fizeram parte do Comitê que estruturou o PJMAIS: Mauro Antonio Moraes Victor, Marcos Sorrentino, Ondalva Serrano, Mário de Campos Oliveira. O Programa promove o desenvolvimento integral e a formação ecoprofissional de jovens residentes nas zonas de amortecimento das unidades de conservação do Cinturão Verde e para fomentar o chamado ecomercado de trabalho. Após quase 20 anos, foram implantados 20 centros de educação em mais de 15 municípios, que atenderam milhares de jovens, possibilitando ampla gama de atuação ecoprofissional. Participam no desenvolvimento de espaços para o exercício da cidadania da juventude e da conservação ambiental na RBCV: Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica-AHPCE/Instituto AuÁ e os Núcleos de Educação Ecoprofissional (NEEs) de Cajamar, Cubatão, Paraibuna, Paranapiacaba e Parelheiros.
Na cerimônia de comemoração aos 20 anos da RBCV, foram prestadas homenagens ao Comitê que estruturou o PJ-MAIS. O evento contou com a presença de educadores, coordenadores e alunos dos NEEs ativos (Cajamar, Cubatão, Paraibuna e Paranapiacaba).
Apresentação de música autorial de aluno 
do PJ-MAIS sobre o Programa durante 
o evento de 20 anos da Declaração da RBCV


Lançamento de Publicação: Desenvolvimento local nas mãos da juventude

Marcando as duas décadas do Cinturão Verde, foi lançada no evento em comemoração aos 20 anos de Declaração da RBCV a publicação «Desenvolvimento Local nas Mãos da Juventude: Guia do Programa de Jovens - Meio Ambiente e Integração Social» pelo Instituto AuÁ (AHPCE). A publicação revela em profundidade os resultados, a trajetória, a metodologia e a riqueza de experiências de jovens, educadores e coordenadores de Núcleos, nos 18 anos do Programa.

Para acessar o documento, entre em contato com ahpce@ahpce.com.br

Comunicação e Formação Continuada



Criação de Unidades de Conservação

Na cerimônia de 20 anos de declaração da RBCV, foi celebrada a conclusão do Curso de Formação em Criação de Unidades de Conservação. Direcionado para os técnicos municipais, participam do curso 47 técnicos de 21 municípios da Reserva (27% dos municípios do Cinturão Verde). O conteúdo programático abarcou desde os fundamentos legais do SNUC e justificativas para criação de UCs, aos estudos de viabilidade e oportunidade política para a institucionalização dessas áreas protegidas. Dos municípios participantes, 57% afirmou que o nível de possibilidade de se iniciar um processo de criação de UC em escala local é alto ou muito alto, indicando a relevância da referida formação olhar inovador para gestão urbana e periurbana e ação concreta que faz a diferença!




Sistema de Gestão

Da criação à instalação do Conselho de Gestão da RBCV


No final da década de 1980, o movimento cívico que coletou 150 mil assinaturas pedia a proteção do Cinturão Verde que envolve a Região Metropolitana de São Paulo como Reserva da Biosfera. O Instituto Florestal desenvolveu a proposta técnica encaminhada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para subsidiar a Declaração do Cinturão Verde, que se deu em 9 de junho de 1994. Elaboraram a proposta técnica: Alceu Jonas Faria, Ciro Koiti Matsukuma, Dalmo Dippold Vilar, Dimas Antônio da Silva. Francisco Corrêa Serio, Giselda Durigan, Helio Ogawa, Isabel Fernandes de Aguiar Mattos, João Batista Baitello, José Carlos Molina Max, José Luiz Timoni, Lucilia Kotez, Márcio Rossi, Mauro Victor, Osmar Correia de Negreiros. Após a declaração da RBCV, foi criado o Comitê Transitório, com a finalidade de desenvolver o sistema de gestão para sua institucionalização. Integraram o Comitê Transitório: Adhemar Dizioli Fernandes, Darcy Brega Filho, Mauricio de Carvalho Amazonas, Ondalva Serrano, Renato Serra Filho, Sérgio Zaratin. O Sistema de Gestão da RBCV é constituído pelo Conselho de Gestão, Bureau e Secretaria- Executiva. Com a conclusão dos trabalhos do Comitê Transitório, a implementação efetiva da Reserva se deu com a notável atuação de seu Conselho de Gestão, a partir de 2005. Formado por 34 membros, uniformemente integrado por representantes governamentais e não governamentais, o Conselho de Gestão da RBCV foi presidido por: Sérgio Zaratin (2005-2008); Maria de Lourdes Ribeiro Gandra (2008-2011); Anita Correia de Souza Martins (2011-2012); e Yara Maria Chagas de Carvalho (2013-atual). 

  Saudosos companheiros da RBCV


Na solenidade comemorativa aos 20 anos da RBCV, foram prestadas homenagens e reconhecimento aos saudosos companheiros que contribuíram com a implementação do Cinturão Verde. Foram lembramos com orgulho e gratidão os amigos: Alejandro Blossfeld, Anselmo Gomiero, Antonio Carlos Alves de Oliveira (Tonhão), Antonio Carrolo, Ary Albano, Claus Floriano Trench de Freitas, Fernando Luiz Prandini, Francisco Antonio da Silva (Xiquinho), Joaquim de Britto Costa Neto, Paulo de Mello Bastos. Homenagem e reconhecimento especial a Vera Lucia da Silva Braga, por sua trajetória de lutas na liderança do movimento que pediu a proteção do Cinturão Verde que envolve a Região Metropolitana de São Paulo como Reserva da Biosfera.


O papel da Secretaria Executiva

Em 1991, o Instituto Florestal, elaborou a documentação científica que subsidiou a declaração da RBCV. A partir de sua declaração, em 1994, o Instituto Florestal assumiu a Coordenação Executiva da Reserva e realizou as gestões necessárias para a sua implementação. Enquanto o Conselho de Gestão e o Bureu definem a política geral e o plano de ações dessa Reserva, a Secretaria Executiva tem o papel de executá-los. Nesses 20 anos do Cinturão Verde, estiveram à frente da coordenação executiva: Mauro Antonio Moraes Victor (1994-1995); Marc Etienne Bertier d' Alleman de Montrigaud (1995-2001); Rodrigo Antonio Braga Moraes Victor (2001-2009); Kátia Mazzei (2009-2010); Luis Alberto Bucci (2010-2014); Elaine Rodrigues (2014- atual). Além do Instituto florestal destacaram-se para implementação das  ações da RBCV: Vanessa Cordeiro de Souza, Bely Clemente Camacho Pires e Francisco de Assis Honda. Apoiaram a Secretaria Executiva: Marilin Pereira e Maria dos Anjos.

Plano de Metas e Ações do Cinturão Verde


A RBCV se prepara para o enfrentamento dos desafios presentes e futuros relativos à gestão de sua complexa região. Foi concluído em junho o Planejamento de Metas e Ações para o período 2013-2015. Desenvolvido em três reuniões e contando com 20 participantes entre Conselheiros e Convidados, foram estruturados 6 grandes temas e 74 ações para o novo Plano de Metas e Ações da RBCV.