quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

8ª Reunião Plenária do Conselho da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo/ Casa das Reservas da Biosfera São Paulo – SP

8ª Reunião Plenária do Conselho da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo/ Casa das Reservas da Biosfera São Paulo – SP  


A última Reunião do Conselho de Gestão da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde, a 8ª Plenária, reuniu 25 pessoas, Conselheiros Governamentais e Não Governamentais.







A pauta contou com os seguintes itens:


1 - PALESTRA: Mosaico de Unidades de Conservação - Conselheira Maria Heloisa Dias

2 - DELIBERAÇÕES


2.1 - Aprovação da Memória da 7ª Reunião Plenária;
2.2 - Aprovação do calendário de Reuniões 2016;
2.3 - Plano de Ação - status e encaminhamento;
2.4 - Prorrogação do mandato dos conselheiros  2016;
2.5 - Regionalização: relato e deliberação sobre as propostas do GT;
2.6 - GT - Recursos Hídricos - relato e deliberação sobre a continuidade dos trabalhos.           

3 - INFORMES


3.1 - Alterações no Estatuto e Regimento Interno do Conselho de Gestão;
3.2 - Carta ao Governador;
3.3 - Novo quadro de funcionários da Secretaria Executiva da RBCV;
3.4 - Ministério do Meio Ambiente e UNESCO Brasil: Perspectivas futuras; 
3.5 - Balanço das Atividades do Ano;
3.6 - Balanço da assiduidade dos conselheiros.


4 - INCLUSÃO DE NOVOS ITENS DE PAUTA


A palestra, ministrada por Heloisa Dias, esclareceu e motivou as pessoas presentes, e está descrita na postagem desse Blog






Estaremos publicando na primeira semana de janeiro os resultados da 8ª Plenária.

Desejamos a todos boas festas e que  2016 seja  repleto de realizações!
Que possamos criar e consolidar ações, projetos e programas para a qualidade de vida e sustentabilidade socioambiental.
Contarmos com vocês!

Secretaria Executiva
  





terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Atividades do PJ Mais em 2015


Sobre o Programa de Jovens
O processo educativo formativo do PJ-Mais estimula o protagonismo juvenil e o despertar de todas as potencialidades latentes no jovem e criar oportunidades de vivências produtivas e reflexivas de bens e serviços, desenvolvendo a capacidade de iniciativa.


Os núcleos ativos atuais são:
  Cajamar
  Cubatão
  Paraibuna
  Parelheiros

As oficinas realizadas em 2015 foram:

Em Cajamar ocorreram 5 visitas técnicas:
1) Formação Integral;
2) Agroindústria Artesanal;
3)Turismo Sustentável;
4)Produção e Manejo Agrícola e Florestal Sustentável;
5)Consumo, lixo e arte

Em Cubatão ocorreram 5 visitas técnicas:
1) Formação Integral;
2) Promaf (Produção e Manejo Agrícola Florestal Sustentável);
3) Turismo Sustentável;
4) Ecoturismo;
5) Tratadouro de Animais Silvestres em Cativeiro (novo (parceria UNIMONTE)).

           Parelheiros:
          1) Recuperação de áreas degradas;
          2) Produção da Palmeira Juçara;
          3) Tinta de Terra;
          4) Agroecologia

          Em Paraibuna não tiveram oficinas

Visitas Técnicas realizadas em 2015

Em Cajamar ocorreram 14 visitas técnicas:
1) Praça Victor Civita - SP;
2) Parque Estadual do Jaraguá - SP;
3) Cooperativa Avemare - Santana de Parnaíba;
4) Essencis - Soluções Ambientais;

Visita Técnica a Eco-empreendimentos do PJ-Cajamar

5) Museu da Língua Portuguesa; 
6) SOS Mata Atlântica;
7) Sítio Mondezini - Viveiro de Mudas;
8) Ecobrinquedoteca - Parque de Campinas;
9) Fundação Alphaville;
10) Horta Shopping Eldorado; 
11) Agrofloresta MST - Ponunduva;
12) Parque Anhanguera;
13) Estação de Tratamento de Água - Jundiaí;
14) Tera Ambiental - Jundiaí;


Em Cubatão ocorreram 10 visitas técnicas Cubatão: 
1) Parque Caminhos do Mar;
                                                                                    Plantio de Mudas 

 2)Aquário de Santos;
3) Museu da Pesca de Santos;
4) Museu do Café em Santos;
5) Serra da Cantareira;
6)Jardim Botânico em Santos (Chico Mendes);
7)Vila de Paranapiacaba;
8)Parque Zoológico de São Paulo;
9)Instituto Butantan;

Visita técnica ao Instituto Butantã do PJ-Cubatão

10)Parque Estadual Serra do Mar/Itutinga Pilões.


Em Paraibuna e Parelheiros não tiveram visitas técnicas


Participação no FEBRACE

A jovem pesquisadora Bruna Rodrigues, aluna PJ-MAIS no Núcleo de Educação Ecoprofissional de Paraibuna, foi uma das finalistas da FEBRACE 2015, com o trabalho "Animação - benefícios da interação animal".

Aluna do PJ-Mais Paraibuna finalista do FEBRACE 2015

Alunos do PJ-Mais Paraibuna no FEBRACE 2015


Abaixo segue algumas informações adicionais sobre plantio de árvores, captações de recursos e outras atividades realizadas em 2015:
Núcleo
Foi elaborado projeto de captação de recursos em 2015? Entidade financiadora encaminhada?
  
Houve plantio realizado pelos jovens? Informar nº de mudas plantadas
Houve produção de mudas? quantas foram produzidas?
Especificar outras atividades práticas desenvolvidas com as respectivas quantidades
Cajamar
Não
Sim, 20 mudas
.
Sim, 10 mudas
.
Filtro d'água na PET, pesquisa social, levantamento: problemas sociais e ambientais e soluções.
Cubatão
Sim, para Promotoria Pública de Meio Ambiente da Baixada Santista (GAEMA) e CETESB
Sim, 390 árvores
Sim, 15mil árvores plantadas nos 2 viveiros.
Acampamento dos jovens em 02/11 no PESM Núcleo Utinga-Pilões práticas ambientais: plantios, trilhas, jogos cooperativos. Trabalha responsabilidade, organização em equipe, etc. Também atividades nos asilos, hospitais
Paraibuna
Sim, para para Oi e Embraer
Não
Não
-
Parelheiros
Não
Sim, 170 mudas.
Sim, 250 mudas.
-







https://drive.google.com/file/d/0B_jrBXbihlu8ZzdiNFZ6UUU4QnM/view?usp=sharing

Mosaicos de Áreas Protegidas Palestra: Os Mosaicos como instrumentos de gestão integrada e participativa


Os Mosaicos de Áreas Protegidas são previstos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), nos termos da Lei Federal 9985/ 2000, em seu capitulo IV:“Art. 26. Quando existir um conjunto de unidades de conservação de categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicas ou privadas, constituindo um mosaico, a gestão do conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa, considerando-se os seus distintos objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional.




Em 2002 a Lei do SNUC foi regulamentada pelo Decreto nº 4.340, que trata dos Mosaicos em seu capitulo III e, posteriormente, com vistas ao adequado uso deste instrumento de gestão em toda sua potencialidade a Portaria MMA Nº 482 de 2010, instituiu os procedimentos para seu reconhecimento. Mas sabemos que este marco regulatório ainda contem falhas conceituais e operacionais demandando  um processo de revisão e consolidação.
A partir de 2004, em consonância com o estabelecido pelo SNUC, surgiram as primeiras iniciativas visando a criação de Mosaicos de Áreas Protegidas . Foram desde então reconhecidos formalmente 22 (dezesseis) Mosaicos (Federais e Estaduais) em vários biomas e regiões do país e já foram identificadas aproximadamente cerca de 30 (trinta) propostas de novos mosaicos que vêm sendo desenvolvidas, várias em estágios bem avançados para reconhecimento. Em todas essas iniciativas e instrumentos o “território”, gerido de forma integrada e participativa, é entendido como a base para a sustentabilidade.



Os mosaicos são reconhecidos pelo poder público por meio de ato jurídico, em geral por portaria ou por decreto, indicando sua composição e sua estrutura de gestão (conselho consultivo) com suas representações e número de assentos definidos, contando normalmente em sistema de gestão com uma Secretaria Executiva. Na sua grande maioria, os mosaicos são compostos por Unidades de Conservação e outras Áreas Protegidas que tenham identidade territorial. Estas podem pertencer a qualquer uma das três esferas de governos (federal, estadual e municipal), podem ser de domínio público ou privado, de uso sustentável ou proteção integral, mas devem ter objetivos de conservação legalmente estabelecidos, território delimitado e gestor designado.


Dentre os principais desafios dos mosaicos destaca-se a internalização nos órgãos gestores da importância do Mosaico como instrumento de inclusão social e gestão integrada participativa, ampliando a visão da gestão para além da UC . Outro grande desafio é a institucionalização de instrumentos administrativos e jurídicos de gestão integrada/compartilhada.

Apesar das dificuldades apresentadas nos últimos anos para o setor ambiental em todo o país, o que também refletiu no apoio e implementação dos mosaicos, constata-se em varias regiões a efetividade deste instrumento para gestão integrada e participativa de áreas protegidas e para o fortalecimento  do próprio SISNAMA, o que mantém a Rede de Mosaicos de Áreas Protegidas/REMAP e varias outras organizações motivadas para uma agenda conjunta de fortalecimento e consolidação dos mosaicos brasileiros.
Neste sentido, a REMAP se junta às Reservas da Biosfera do Cinturão Verde e da Mata Atlântica para apoiar  a proposta de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas do Contínuo Cantareira (Serras do Itaberaba, Itapetinga e Cantareira).


          

Autora: Heloisa Dias, Conselheira da RBCV

Rotas do Cambuci

"Tão raro e exclusivo como a biodiversidade brasileira, o Cambuci é fruta símbolo da Mata Atlântica, unindo cultura, gastronomia, turismo e uma nova economia, que mantém a floresta em pé!"

O que é
A Rota do Cambuci chegou em sua 7ª edição em 2015, comemorando o sucesso de uma iniciativa que combina festivais gastronômicos, um arranjo produtivo sustentável, roteiros turísticos e uma rede de pesquisadores. A Rota é um empreendimento do Instituto Auá em parceria com uma dezena de municípios – São Paulo, Rio Grande da Serra, Santo André, Mogi das Cruzes, São Lourenço da Serra, Salesópolis, Paraibuna, Ribeirão Pires, Bertioga e Caraguatatuba – e representa uma grande oportunidade para o resgate da cultura em torno do fruto nativo, a produção agroecológica e o comércio justo.


Objetivo
Resgatar o cultivo e o consumo do Cambuci, fruto nativo da Mata Atlântica, como estratégia de conservação das matas e geração de renda para os produtores da região da Serra do Mar Paulista é o grande objetivo da Rota Gastronômica. Para isso, são realizados festivais associados a atividades culturais, turísticas e de lazer nas cidades. Além disso, a Rota promove a organização dos produtores e diversificação de cultivos com geração de renda. Os mesmos parceiros participam também de um Roteiro Turístico que trabalha de forma integrada o potencial dos atrativos locais relacionados ao Cambuci.
Público
Agricultores familiares do entorno da Serra do Mar, municípios integrantes da Rota do Cambuci, população paulista em geral.
Resultados
A Rota do Cambuci vem fomentando o cultivo agroecológico, o respeito à identidade local e a valorização cultural. Além disso, o fruto já conquista mercados diferenciados, a exemplo de estabelecimentos paulistanos e receitas desenvolvidas por chefs renomados à base Cambuci, com crescente reconhecimento de seu valor para a saúde e o meio ambiente pela sociedade.
A Rota também inseriu-se recentemente no Plano de Ação da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo (RBCV).
Fonte: Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental


Saiba mais

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Equipe da RBCV recebe reforços...




A equipe da RBCV, com Rodrigo Castanho e as estagiárias, Alessandra Silva,
 Lais Leite e Adriana Quaini






recebem, da direita para esquerda, Ivonete dos Santos, Marinez Valentin e Malu Gandra, para reforçar o importante trabalho da RBCV.




Elaine, a Coordenadora da RBCV,  ficou muito feliz, uma vez que a agenda de trabalho é intensa e o perfil das novas técnicas, que atuaram por anos na Fundação Prefeito Faria Lima- Cepam, instituição extinta pelo atual governador, em dezembro desse ano,  em muito agregará à missão da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde.


Ivonete e Marinez  já realizaram visitas de campo e, agora, com Malu,  encontram-se envolvidas em várias atividades.

Desejamos que a missão da RBCV  se fortaleça ainda mais em 2016!
  

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Trilha da Cachoeira - Núcleo Engordador

Parque Estadual da Cantareira

Apesar do nome estar no singular, a Trilha da Cachoeira possui três quedas d’água em seus três quilômetros de extensão: a Cachoeira do Tombo, a Cachoeira do Engordador e a Cachoeira do Véu. Localizada no Núcleo Engordador do Parque, essa trilha é autoguiada e inicia-se na área de piquenique superior em que, após 800 metros de caminhada por uma antiga estrada, ganha ares de trilha propriamente dito.
No trecho de caminhada até a Cachoeira do Tombo, chama a atenção a presença de samambaia-açu, bromélias, cedros, uma grande embaúba em que é preciso cerca de seis pessoas para abraçar a base de seu tronco.
À esquerda da trilha, a vista da Represa do Engordador completa a paisagem. Para os amantes da fauna, a presença de preguiças, macacos-sauá, bugios e aves como picharros, sabiás e tiês-pretos é constante.
Das três cachoeiras, a do Engordador com seus 18 metros é a mais alta. As demais possuem aproximadamente 10 metros. A Trilha da Cachoeira é circular, tem três quilômetros e termina na portaria do Núcleo.


Ficha Técnica

Parque Estadual da Cantareira – Núcleo EngordadorLocalização: Município de São PauloEndereço: Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 19.100
Distância: 10 km da Praça da Sé
Acesso: Rod. Fernão Dias, Km 79 – sentido SP/BH.
Entrar na alça de acesso para a av. Cel. Fagundes, sentido
Mairiporã – próximo à Pedreira Itacema
Extensão: 3 km (circular) (ida e volta)
Perfil altitudinal: 844m → 895m
Percurso: 1 hora e 30 minutos
Piso da Trilha: terra, cascalho
Características ambientais: Floresta atlântica de planalto

Trilha: 
autoguiada, nos finais de semana, e monitorada de 3ª.a 6ª (exceto feriados), período letivo escolar. Pré-agendamento no início do semestre.
Como agendar: pec.engordador@fflorestal.sp.gov.brFone: (11) 2995-3254
E-mail: monitores.cantareira@gmail.com
Horário da trilha: das 08h30 às 15h30
Horário da Parque: das 08h00 às 17h00
Horário ao público: das 08h30 às 16h15
Município: São Paulo Endereço: : Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 19.100Acesso: Rod. Fernão Dias, km 79 – sentido SP/MG. Entrar na alça de acesso para a Av. Cel. Sezefredo Fagundes, sentido Mairiporã – próximo à pedreira Itacema.Fone:(11) 2995-3254 E-mail: pec.engordador@fflorestal.sp.gov.brSite: Parque Estadual da CantareiraHorário da trilha: das 08h30 às 15h30